Passivo

 

Diferentemente daquilo que é chamado de “segurança ativa” – que atua na condução

com vista à prevenção do acidente – a segurança passiva atua essencialmente na

proteção dos ocupantes em caso de acidente.

O veículo e o organismo humano estão sujeitos às mesmas leis da Física. Ambos sofrem

as mesmas forças quando sujeitos a acelerações.

A indústria automóvel, ao longo de décadas, tem sofrido positivamente as inovações

tecnológicas no que toca à proteção dos ocupantes: desde os cintos de segurança à

estrutura deformável do veículo, passando por dispositivos atualmente obrigatórios como

o “airbag”.

Não sendo responsável direto pela redução da sinistralidade rodoviária, o aumento da

segurança passiva é, contudo, responsável por uma redução substancial da vitimização

que ocorre durante (e após) o acidente, incluindo em situações de colisão e capotamento.

SISTEMAS PRIMÁRIOS

Cinto de segurança

O cinto de segurança é um sistema de retenção para o corpo dos ocupantes dum veículo.

Ele retém o corpo em situação de aceleração, impedindo que o corpo saia da sua

posição sobre o assento. O cinto de segurança faz com que o corpo acelere e/ou

desacelere juntamente com a massa do veículo, em qualquer situação: travagem, colisão

ou durante uma curva atuando como força centrípeta no corpo dos ocupantes.

Desta forma, o cinto de segurança proporciona, ainda, uma aceleração/desaceleração

relativamente homogénea e progressiva do corpo em caso de colisão frontal ou lateral do

veículo, em relação a um embate direto e violento do corpo contra uma superfície sólida

do interior da carroçaria.